A mediunidade nos primeiros anos de vida, sempre foi mais evidente. A explicação mais simples está entre a ligação do corpo físico e espiritual é que nesta fase encontra-se mais flexível. Ou seja, a criança vê, ouve e conversa com espíritos desencarnados que estão próximos, e que os adultos não são capazes de perceber. Pessoas desavisadas atribuem tal fato a imaginação fértil, e logo passam a ignorá-las ou deixando as crianças falarem sozinhas, e tal atitude pode acarretar sérios problemas psicológicos no futuro dessas crianças. A atitude correta neste caso é:
- Agir com senso crítico, perguntando, estimulando as crianças a descreverem seus diálogos e o que viram, dando-lhes crédito, para posteriormente buscar ajuda adequada quando se fizer necessário.
- Toda criança deve ser tratada com respeito e carinho. Não a agrida, não brigue, escute!
-Se nossos filhos estão com medo de dormir, é hora de revermos nossas atitudes e nossa reforma íntima, pois no caso da mediunidade da vidência infantil, do terror noturno, muitas vezes é gerado pelos modos de pensar e de agir, dos adultos (pais e familiares) que habitam a casa.
Agora, se a manifestação da criança for equilibrada e espontânea, devemos aceitar este dom com naturalidade, e jamais querer colocar a criança em trabalho mediúnico, pois ainda ela não está preparada para tal, seu organismo ainda está em formação e pode acarretar em fortes abalos. Com o passar do tempo, esses sintomas podem diminuir até que a normalidade se estabeleça, à espera do momento apropriado para o correto desenvolvimento e exercício da mediunidade. E neste caso, devemos encaminhar nossas crianças para um Templo de Umbanda ou Centro Espírita, nos quais forneçam o conhecimento doutrinário, que possam amparar e esclarecer, tanto as crianças quanto seus familiares.✨