Quarta, a sala do antigo 1º Tribunal do Júri do Rio recebeu a entrega do Prêmio Ose Mimo (“machado sagrado”, no idioma iorubá) a líderes de religiões afro-brasileiras. O ponto alto da coreografia, planejada por Eliete Miranda, foi a entrada de Fábio Gonçalves, da Companhia CorpoAfro. Ele encarnou Xangô, o orixá da Justiça. Ao fim da dança, ao som de atabaques, Xangô ocupou a cadeira do juiz.