Bem, a resposta é bem fácil:
O médium consciente, chega cedo no terreiro e vai procurar algo útil pra fazer, já que o terreiro depende do cuidado de todos nós; procura entender a dificuldade dos outros e auxiliar, mas se ocupa de sua própria vida, usando sua missão como caminho.
O médium semi consciente, chega no terreiro quando quer, sabe das necessidades dele mas nada fala, tem receio de ser convidado a ajudar, ele ouve e vê os problemas dos outros, mas sempre acha que o seu próprio é maior; vê os defeitos e erros de todos dentro e fora do terreiro e sempre diz que cada um tem o karma que merece e ponto final.
O inconsciente é aquele que chega na gira já iniciada, mesmo que antes disso ele não tivesse nenhum compromisso, estava relaxado terminando de ver a novela… Entra na corrente sorri, canta, incorpora o guia, vai embora antes do encerramento, pois tem outras coisas para fazer, não participa de quase nada porque o que ele faz no terreiro é tão somente “cumprir sua missão nos atendimentos”. Não sabe de nada sobre o terreiro ou sobre seus irmãos, também não faz questão de saber. Não sabe nada de sua missão nem mesmo de seu caminho, concorda com qualquer coisa que digam de sua religião, faz magia de todas as cores do arco íris, cobra o que acha que vale seu tempo gasto com o consulente. Se o terreiro é de gira marcada, só aparece nas “giras que mais gosta”! Não aceita a doutrina do terreiro, pois o compromisso dele é só com os guias dele, acha que a nossa religião é de liberdade, então ele pode usar a roupa, a comida, a bebida e outras coisas da forma que quiser, ignorando seu templo.
Agora se a pergunta for sobre incorporação mediúnica, abra seu coração e seu ori e deixe seus guias entrarem, cada um com sua vibração e intensidade, vezes mais, vezes menos impactantes, mas se for SEMPRE com coração, é o que importa.
Foto @photosdoaxe
Texto: Autor desconhecido
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