De repente o medo se espalha, muitos se esquecem dos guias mensageiros. Aquela garra, entusiasmo se desfaz com um agente intruso, silencioso, invisível, veloz e eficaz naquilo que se propõe.
Os atabaques são cobertos, o toco do Preto Velho começa a se empoeirar, o grito de guerra do Velho Cacique se cala, a diversão dos Erês é sufocada e não mais se houve falar no Exu.
As pessoas se voltam exclusivamente para a fuga.
Como me esconder?
Como me afastar?
Por certo que os guias exigem um pouco mais de nós.
Sempre nos deu as mais nobres ajudas, explicações e conselhos dentro de terreiro lotados, até com disputas pra falar com as entidades.
De repente o terror e a falta de fé predominam. Qual sentido de tudo isso?
Pai João de Aruanda já nos disse que está ocorrendo uma amostra para o mundo, que somos iguais, com fronteiras, com barreiras, com a discrepante riqueza entre nações e pessoas, e ainda, nos dizendo que o rico, pobre, branco, negro, ocidental e oriental são da mesma fonte e partirão também do mesmo jeito, o dinheiro e a força bélica não faz a menor diferença.
As entidades estão a nos ajudar na boa consciência no cumprimento das regras e regimes necessários aos encarnados por meio de seus governantes.
Elas estão lado a lado dos líderes para o bom combate, eles aceitando ou não.
Mesmo em convívio social regrado, todos estamos juntos a essência sempre referendada pelas entidades da Umbanda Sagrada, estamos com nossa família terrena, mais do que nunca, dentro de nossa principal provação.
Não deixemos de lado nossas orações e firmezas, mesmo que individual.
Façamos em nosso lar a velha e boa defumação com casca de alho, guiné, manjericão e demais ervas de rotina da fé individual de cada umbandista.
Oxalá já se reuniu com os outros Orixás,
Ogum está em formação com a cavalaria, Iansã e Xangô articulam o contra ataque com o grande gênio Omolu, Oxossi já encontrou onde deve ser o alvo e Nanã, Oxum e Iemanja já cuidam dos que partiram e dos que estão feridos.
Os mensageiros querem que nós sejamos agentes desse combate, mas que possamos agir com sabedoria e inteligência, não com pânico, pois a estratégia do inimigo é a surpresa, nosso desleixo e falta de fé.
Que ao final possamos agradecer em nossos terreiros e galgarmos a grande evolução que está por vir. Sozinho(a) jamais! Sou Umbandista!
Saravá fraterno!
Texto de Filhos de Pai João de AruandaDe repente o medo se espalha, muitos se esquecem dos guias mensageiros. Aquela garra, entusiasmo se desfaz com um agente intruso, silencioso, invisível, veloz e eficaz naquilo que se propõe.
Os atabaques são cobertos, o toco do Preto Velho começa a se empoeirar, o grito de guerra do Velho Cacique se cala, a diversão dos Erês é sufocada e não mais se houve falar no Exu.
As pessoas se voltam exclusivamente para a fuga.
Como me esconder?
Como me afastar?
Por certo que os guias exigem um pouco mais de nós.
Sempre nos deu as mais nobres ajudas, explicações e conselhos dentro de terreiro lotados, até com disputas pra falar com as entidades.
De repente o terror e a falta de fé predominam. Qual sentido de tudo isso?
Pai João de Aruanda já nos disse que está ocorrendo uma amostra para o mundo, que somos iguais, com fronteiras, com barreiras, com a discrepante riqueza entre nações e pessoas, e ainda, nos dizendo que o rico, pobre, branco, negro, ocidental e oriental são da mesma fonte e partirão também do mesmo jeito, o dinheiro e a força bélica não faz a menor diferença.
As entidades estão a nos ajudar na boa consciência no cumprimento das regras e regimes necessários aos encarnados por meio de seus governantes.
Elas estão lado a lado dos líderes para o bom combate, eles aceitando ou não.
Mesmo em convívio social regrado, todos estamos juntos a essência sempre referendada pelas entidades da Umbanda Sagrada, estamos com nossa família terrena, mais do que nunca, dentro de nossa principal provação.
Não deixemos de lado nossas orações e firmezas, mesmo que individual.
Façamos em nosso lar a velha e boa defumação com casca de alho, guiné, manjericão e demais ervas de rotina da fé individual de cada umbandista.
Oxalá já se reuniu com os outros Orixás,
Ogum está em formação com a cavalaria, Iansã e Xangô articulam o contra ataque com o grande gênio Omolu, Oxossi já encontrou onde deve ser o alvo e Nanã, Oxum e Iemanja já cuidam dos que partiram e dos que estão feridos.
Os mensageiros querem que nós sejamos agentes desse combate, mas que possamos agir com sabedoria e inteligência, não com pânico, pois a estratégia do inimigo é a surpresa, nosso desleixo e falta de fé.
Que ao final possamos agradecer em nossos terreiros e galgarmos a grande evolução que está por vir. Sozinho(a) jamais! Sou Umbandista!
Saravá fraterno!
Texto de Filhos de Pai João de Aruanda